Saímos de casa às 6:05 e conseguimos evitar engarrafamentos na Linha Amarela, na Av. Brasil e na Ponte. Como estávamos com as malas laterais, isso foi uma grande vantagem, valeu a pena sair cedo. Deixar o café da manhã para a estrada também ajudou nessa dinâmica de saída. Saindo da ponte, continuamos na BR-101 e, alguns km depois de passarmos a saída para a Via Lagos, chegamos no primeiro destino, o Restaurante Sabor Rural. O local é excelente, comemos bem e os 100km até lá foram o suficiente para dar início na viagem e deixar pra trás as possibilidades de engarrafamento. 

Paramos a menos de 50km adiante, em plena Casimiro de Abreu, para abastecer no Posto do Poeta (Shell). Nos programamos para abastecimentos entre 130-160km, para evitar surpresas e porque a moto está consumindo mais depois da instalação do filtro de ar esportivo. Durante trechos da BR-101 duplicada, o deslocamento flui com tranquilidade e bastante segurança. 

O segundo abastecimento seria em Campos, um pouco antes (Oasis - 127km) ou um pouco depois (Posto do KM 14 - 158km) da cidade em si, a depender do cansaço. Mas acabamos parando depois de apenas 85km para beber água e aliviar do estresse de termos ficado por muitos km atrás de uma fila de veículos sendo retidos por um caminhão lento, num trecho não duplicado. Com isso, resolvemos passar por Campos e parar depois, porém antes da decisão (Travessão) de ir pela Rota do Sol ou não. Coletamos opiniões no posto e resolvemos ir pelo litoral. As estradinhas não são ruins, mas muitas cidades no caminho e, consequentemente, muitos quebra-molas. O trecho é ligeiramente mais curto e ligeiramente mais demorado do que pela BR, segundo o Google Maps. No final, gostamos da decisão.

Por falar em boa decisão, a escolha da hospedagem foi excelente. Primeiro, porque fica em Iriri, que é uma gracinha. Passamos por Marataízes, Itapemirim e Piúma e todos pareciam lotados, feios, sujos. O Hostel Luz, nosso pouso, fica num dos pontões de pedras que formam as micro enseadas/praias daqui. De um lado, a Praia da Areia Preta; do outro, a Praia de Costa Azul. Seguindo esta última chega-se à Praia dos Namorados e logo depois à Praia de Santa Helena. E pronto, Iriri é isso.

Chegamos às 15:00. Depenamos a moto, levamos tudo para o quarto (no último andar, onde tem um terraço), trocamos de roupa e fomos logo para a praia (Costa Azul). Comemos um delicioso Arroz a Nogueira Gatto, no restaurante do Gilson, enquanto admirávamos o mar, as crianças brincando e o sol já avisando que iria se pôr em breve. Fechamos com o por do sol na Praia da Areia Preta, seguindo recomendação do Paulo, dono da pousada. 

Até saímos de noite, para o que parecia ser o único bar com música em um volume “adequado”. Mas queríamos mesmo era dormir para vir logo o primeiro dia “pra valer” de praia!